A CÂMARA DE EDUCAÇÃO BÁSICA DO CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO ESTÁ REALIZANDO AUDIÊNCIAS PÚBLICAS PARA DISCUTIR A REVISÃO DAS DIRETRIZES CURRICULARES NACIONAIS PARA A EDUCAÇÃO INFANTIL
As audiências estão discutindo a revisão do Parecer CNE/CEB nº 22/98 e da Resolução CNE/CEB nº 01/99, que tratam da normatização das Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil. A primeira das três audiências foi realizada no último dia 28 de agosto, em São Luis – Maranhão. As próximas serão realizadas em São Paulo, no dia 20 de outubro, e Brasília, em data a ser determinada. Participam das audiências os membros do CNE/CEB, as entidades educacionais e organizações ligadas à educação infantil.
- Fortalece a concepção da Educação Infantil na perpectiva da institucionalidade;
- Define e posiciona uma concepção de infantil e de criança;
- Alinha claramente as Diretrizes à pespectiva dos direitos da criança;
- Propõe faixas-etárias que apontam para maior visibilidade dos bebês e especialidades;
- Indica necessidades articuladas;
- Indica ações docentes.
Dá pra perceber que esses pontos estão de acordo com os anseios da escola enquanto instituição. A creche que não tem cara de creche, que não respeita o bebê e suas necessidades particulares; A criança da Educação Infantil que não tem o seu direito garantido de qualidade, material, atenção individualizada, espaço e ambiente apropriado; Um professor com características e habilidades para trabalhar com crianças pequenas; O envolvimento de todos numa política voltada para resolver essas e outras questões.
PONTOS PARA APROFUNDAMENTO:
- Especificidades da Educação Infantil para as populações do campo- avançar o diálogo com as diretrizes específicas;
- Relação da Educação com demais áreas- intersetorialidade;
- Diversidades e a relação de gênero étnico-raciais;
- Crianças com deficiências;
- Visibilidade dos bebês;
- Idade- limites mínimos e máximos;
- Eixos e funções;
- Formação.
Nesse momento a fala de cada um é muito importante para a construção de um pensar democrático e cheio da realidade de acordo com o âmbito em que vive cada um, pois a experência coletiva contribui para que o documento estudado deixe de ser simples teoria, para assumir realmente o papel de diretriz no cotidiano de cada profissional da educação que vier a utilizar esse referencial curricular no auxílio da sua prática.
Nenhum comentário:
Postar um comentário